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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Winston Churchill "...Não tenho nada a oferecer-vos senão sangue, trabalho, suor e lágrimas..." Paços 1 Porto 1

Com dez, tal como com onze jogadores, o Dragão iniciou a defesa do título fazendo uso de uma incontestável determinação e de superior qualidade, mesmo quando confrontado com inesperados contratempos. O desfecho do primeiro embate da época não corresponde às expectativas azuis e brancas, mas espelha em pleno uma crença que não se deixou anular por decisões contestáveis, expulsões forçadas ou a inconstância de ritmo natural do arranque da competição.

O segundo duelo com a equipa de Paços de Ferreira no espaço de uma semana voltou a patentear um FC Porto dominador, sempre mais pujante e mais esclarecido, perante um adversário fechado nos seus espaços, à espreita apenas de um qualquer deslize azul e branco.

Cedo se percebeu, no entanto, que não bastaria aos comandados de Jesualdo Ferreira aplicar em campo os pergaminhos de sucesso que garantiram a conquista da Supertaça uma semana antes. Seria necessária convicção adicional, uma vontade ainda mais arreigada para fazer frente aos obstáculos colocados pelo oponente, mas também pelas instáveis decisões da equipa de arbitragem, que mais não fizeram do que acrescentar complicações à contenda.

A resposta portista ao golo madrugador dos da casa, apontado por Ricardo aos 11 minutos, surgiu pelos pés de Belluschi, numa ocasião soberana que apenas a trave da baliza defendida por Cássio conseguiu evitar. O médio argentino voltou a estar em evidência pouco depois, quando após um bom entendimento com Álvaro Pereira disparou em arco para uma enorme intervenção do guarda-redes pacense, que sem saber bem como viu as suas redes permanecerem invioláveis até ao intervalo, depois de Hulk e Farias, no mesmo lance, terem tido o golo azul e branco nos pés.

A segunda metade trouxe de novo contratempos de monta para os Dragões, desta feita reduzindo a formação portista a dez unidades. Depois de insistentemente castigado e provocado pelos seus marcadores directos, Hulk acabou por ver o segundo cartão amarelo na partida, aos 55 minutos, após um lance confuso junto da área anfitriã.

O excesso de rigor do árbitro acabou por servir de elemento perturbador no duelo, dando nova vida ao Paços, que timidamente aproveitou a deixa para sair da redoma em que se havia encerrado, e desafiando ainda mais os jogadores do FC Porto, que se viram obrigados a invocarem a força azul e branca na sua plenitude para, no mínimo, conseguirem levar um ponto da deslocação à «Capital do Móvel».

A determinação portista teve efeitos práticos aos 78 minutos, quando após um cruzamento perfeito de Fucile na direita, Falcao respondeu com um cabeceamento igualmente perfeito, literalmente «à ponta de lança», que deixou o indefeso Cássio pregado ao relvado.

A igualdade não satisfazia os pupilos de Jesualdo Ferreira e tão-pouco se ajustava ao desenrolar da discussão da Mata Real, mas acabou por se impor e premiar as cautelas em vez da ousadia e a passividade perante a perseverança.

FICHA DE JOGO

Liga Portuguesa 2009/10 – 1ª jornada
16 de Agosto de 2009
Estádio do CD Trofense, na Trofa

Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Árbitros Assistentes: Luís Marcelino e Celso Pereira
4º Árbitro: André Gralha

FC PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Filipe Anunciação, Danielson, Kelly e Jorginho; Ricardo, Leonel Olímpio e Pedrinha «cap.»; Baiano, William e Cristiano
Substituições: William por Carlitos (63 min), Baiano por Romeu Torres (77 min) e Pedrinha por Ciel (82 min)
Não utilizados: Coelho, Maykon, J. Coelho e Manuel José
Treinador: Paulo Sérgio

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Mariano, Farias e Hulk
Substituições: Raul Meireles por Falcao (46 min), Farias por Varela (60 min) e Belluschi por Tomás Costa (77 min)
Não utilizados: Beto, Guarin, Valeri e Nuno André Coelho
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Ricardo (11 min), Falcao (78 min),
Disciplina: Cartão amarelo a Hulk (18 e 55 min), William (57 min), Mariano (90 min). Cartão vermelho a Hulk (55 min)

fcporto.pt

Era óbvio dizer que nao começa-mos esta Liga, do jeito que estamos habituados. E uma das coisas que todos nós clamamos enquanto portistas é que, até podemos, empatar, até podemos perder, mas tens de dar tudo em campo, TUDO, tens que dar o litro, porque nós não somos um clube de meio de tabela, NÓS SOMOS O PORTO, e quem enverga aquela camisola, tem de dar, indubitavelmente o que tem e o que não tem. Até não digo que os jogadores ontem não tivessem feito, pelo menos na 2º parte, mas uma exibição desta estirpe não se admite, pelo menos no Porto. Os jogadores do Porto que meditem sobre esta frase de Winston Churchill
"...Não tenho nada a oferecer-vos senão sangue, trabalho, suor e lágrimas...", é este o espírito.
Sobre o jogo, é certo que quem treina os jogadores é ele, mas discordo de algumas decisões de Jesualdo Ferreira, eu que costumo ser um apoiante. Discordo da colocação de Farias a titular, discordo da substituição do R.Meireles, a nao ser que tenha sido por fatiga, e discordo principalmente da não saida de Fucile. J.Mourinho uma vez disse "quando estivermos a perder, e seguramente vamos estar, as equipas vao levar massacres que nem respiram", e connosco a perder 1-0, com apenas 10 homens, fazer substituições de trocar jogador por jogador, sem arriscar nada, é um tanto ao quanto incompreensível, houve gente no café que disse que não ia J.F. não ia sequer comer as batatas este ano, o que espero bem que nao aconteça, diga-se. Perdidos 1, perdidos por 10 MISTER. Nós não somos o Braga nem o Benfica.
Uma entrada no jogo um bocado para o apático, um sem fim de passes errados, principalmente Fernando, que lástima tem estado Fernando, não quero aqui crucificar ninguém, mas ele próprio deve saber, que nao está na plenitude das suas faculdades, ele e os outros quase todos, mas Fernando foi, na minha opinião o caso mais gritante. Fizemos um jogo tão mau, que perdi a vontade de escrever mais, sobre tão triste jogo, mais do que resultado. Fantástico voo de Falcão, e para concluir, uma palavra sobre Hulk. Como Jesualdo disse e bem, é fácil expulsar Hulk, deve ser de perder a cabeça, levar pancada e não ser marcada falta, e lembro-me por exemplo de um lance entre ele e Kelly na 1ºparte em que Kelly agarra Hulk, e vao os 2 ombro a ombro e Kelly cai e XISTRA(esse mesmo, a fazer lembrar Bruno Paixão em campo maior), marca falta contra nós. Via-se o desespero patente na cara de Hulk. Deve ser frustrante ser melhor, mais forte que os outros, e depois ser expulso daquela maneira. Enfim. No galinheiro não viram eles 2 agressões a jogadores do Maritimo. Isso não vêm eles. O costume.



Vamos meu PORTOOOO!


2 comentários:

  1. De facto a crónica do site do F.C.Porto não tem nada a ver com a realidade. Não vi nada daquilo que eles dizem.

    O F.C.Porto só chegou até ao topo da montanha, com esse indomável espírito, que lamentavelmente, só apareceu na 2ª parte.
    Espero que depois de 31 de Agosto - fim do mercado de transferências - as coisas acalmem em algumas cabecinhas e possa aparecer um melhor Porto...Até porque este ano um Porto assim assim, não vai chegar.

    Um abraço

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  2. pois dragão, exacto, a cronica no site do porto, é um bocado para o cor-de-rosa, a fazer lembrar os highlights desses jornais do regime. quem vir até pensa que o porto deslumbrou.

    Jogamos de facto, mal, sobre isso não tá aberta discussão, mas como no ano passado nao entramos, apesar de termos ganho o 1 jogo, e no fim acabou tudo em bem, por isso, vamos esperar ansiosamente por melhores dias.
    abraço

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