Para todos aqueles que amam este clube MAGNIFICO e esta "Antiga, Mui nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto"!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Porto 3 Nacional 0


Poder de fogo

Três golos, domínio inequívoco e um triunfo absolutamente incontestável. O regresso da Liga ao Estádio do Dragão patenteou o avançado estado de crescimento do Tetracampeão, capaz de esperar pelo seu momento para reclamar uma vitória que se adivinhou em inúmeros instantes que antecederam o primeiro golo. A chama, mais viva do que nunca, está de volta.

Seis minutos bastaram para que ficassem patentes as linhas gerais que definiriam os restantes 84 do encontro. Perante um adversário a jogar na expectativa, o Dragão afirmou-se predisposto a enfrentar as barreiras sistematicamente colocadas no seu caminho rumo ao desejado regresso às vitórias no campeonato.

No mesmo minuto, Falcao e Varela abriram o rol de ocasiões soberanas de que o FC Porto disporia ao longo da partida. Se o confronto se resumisse ao número de oportunidades de golo criadas e aos instantes de festa antecipados e apenas travados no derradeiro momento, então desfecho do encontro assinalaria, certamente, um desnível muito mais marcado.

Mariano e Varela, com contribuições generosas, e primorosas, de Belluschi, viram o remate certeiro fugir-lhes dos pés num par de ocasiões, numa ineficácia que apenas o capricho da sorte (e do azar) consegue explicar.

O reatamento devolveu a imagem da primeira metade e repetiu a aversão da bola às redes defendidas por Bracalli. Só para citar os exemplos mais evidentes, Falcao, Álvaro Pereira e Fucile dispuseram de oportunidades claríssimas, novamente frustradas, e reforçaram a noção de quase inverosimilhança perante tal teimosia do esférico.

O minuto 63 marcou, por diversos motivos, a mudança de padrão no encontro. Um lance de perigo portista, travado em falta na área madeirense, redundou numa grande penalidade convertida em golo por Falcao, o segundo que assina em outros tantos jogos na Liga.

Rompida a barreira, e em vantagem numérica, o Dragão chamou a si a responsabilidade de confirmar com espectáculo um domínio que nunca escondera até então. Como que por ironia, sucederam-se os golos que antes haviam escasseado, com Rolando, primeiro, e Rodríguez, pouco depois, a confirmarem o triunfo da equipa que fez por merecê-lo, ajustando, simultaneamente, os números do marcador aos contornos do futebol praticado em campo.

Triunfo justo, claro e implacável do FC Porto, na promessa evidente de muitas outras noites de apoteose que, à semelhança das últimas épocas, voltarão a ter no Estádio do Dragão um cenário verdadeiramente privilegiado.


FICHA DE JOGO

Liga Portuguesa 2009/10 – 2ª jornada

23 de Agosto de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 40.309 espectadores

Árbitro: João Ferreira (AF Setúbal)
Árbitros Assistentes: Luís Ramos e Pais António
4º Árbitro: Bruno Esteves

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Varela, Falcao e Mariano
Substituições: Varela por Rodríguez (67 min), Raul Meireles por Valeri (75 min) e Fernando por Farias (78 min)
Não utilizados: Beto, Guarin, Maicon e Sapunaru
Treinador: Jesualdo Ferreira

NACIONAL: Bracalli; Patacas «cap.», Felipe Lopes, Clebão e Tomasevic; Cléber, Leandro Salino, Luís Alberto e Ruben Micael; João Aurélio e Amuneke
Substituições: Tomasevic por Wellington (32 min), Ruben Micael por Pecnik (59 min) e João Aurélio por Halliche (67 min)
Não utilizados: Douglas, Abdou, Rodrigo Silva e Nuno Pinto
Treinador: Manuel Machado

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Falcao (66 min), Rolando (72 min) e Rodríguez (86 min)
Disciplina: cartão amarelo a Raul Meireles (20 min), Clebão (40 e 63 min) e Patacas (63 min); Cartão vermelho a Cléber (63 min) e Clebão (63 min) in fcporto.pt

Estreia em casa do tetra-campeão, e estreia também a vencer na Liga portuguesa. Foi um bom jogo, dos melhores do Porto que vi desta época. Não vi os primeiros 15 minutos, por isso perdi aquele remate fantástico do Falcão, só parado mesmo pela barra. Vi uma equipa bem mais entrosada, ainda a falhar alguns passes de meio metro, mas ainda assim, muito melhor que em Paços. Os 3 golos da partida, foram marcados quando já jogávamos contra 9, depois daquela infantilidade dos jogadores do Nacional. Falcão na sequência do lance da grande penalidade que precedeu a expulsão de dois jogadores, inconformados, por o árbitro ter acertado na decisão, vá-se lá saber porquê, o cercaram e com certeza lhe chamaram doutor ou qualquer coisa do género. Os outros dois golos da partida foram marcados por Rolando e C.Rodriguez. De assinalar o regresso do último após algumas semanas, longas, de lesão. Gostei de ver Belluschi actuar, fez ali alguns passes de mestre que só não deram golo porque porque. De Mariano González infelizmente não posso dizer o mesmo, mas juro que gostava de poder dizer bem dele, mas não consigo. Enfim, RUMO AO PENTA CONTRA TUDO E CONTRA TODOS!

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