Para todos aqueles que amam este clube MAGNIFICO e esta "Antiga, Mui nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto"!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dragões de Ouro 2009

Dragões de Ouro 2009

Já são conhecidos os Dragões de Ouro 2009. A Direcção do FC Porto reuniu esta terça-feira, no Estádio do Dragão, e nomeou os rostos que mais se destacaram no universo azul e branco durante a temporada passada. A gala dos Dragões de Ouro 2009 está agendada para o próximo dia 21 de Setembro, no Dragão Caixa.

Atleta do Ano: Bruno Alves

Futebolista do Ano: Raul Meireles

Atleta de Alta Competição do Ano: Ricardo Moreira (Andebol)

Atleta Amador do Ano: Sara Loureiro (Natação)

Atleta Jovem do Ano: César Fidalgo (Hóquei em Patins, a título póstumo)

Atleta Revelação do Ano: Fernando Reges (Futebol)

Técnico do Ano: José Alexandre Silva (Natação)

Seccionista do Ano: Manuel Pereira (Basquetebol)

Dirigente do Ano: Paulo Teixeira

Funcionário do Ano: António Costa (FC Porto – Futebol, SAD)

Quadro do Ano: Acácio Valentim (FC Porto – Futebol, SAD)

Sócio do Ano: Rui Pedro Soares

Filiais e Delegações do Ano: Casa do FC Porto de Leiria (Nacional) e Casa do FC Porto de Gross Umstad (Internacional)

Recordação do Ano: Joaquim Tamagnini (a título póstumo)

Dedicação do Ano: Rui Vicente (Desporto Adaptado)

Parece-me lógica a escolha de Bruno Alves para a categoria de Atleta do Ano. Mais um prémio e um incentivo para um grande jogador e grande profissional, que graças a deus, é nosso. Um muito obrigado Bruno. Aplaudo também a escolha de Raúl Meireles para Futebolista do Ano, na esperança que ele volte aos bons velhos tempos.. ; )

O Labaredas

Distracção ou azia?

Está visto que a UEFA Champions League não é propriamente um tema querido para A Bola. Pelo menos enquanto o FC Porto for recordista de presenças na competição e o emblema fetiche da casa da Queimada não souber o que isso é. Repararam que, ainda recentemente, descobriram que os Tetracampeões vão regressar a Londres, mas trocaram o adversário? Distracção ou azia?

«O FC Porto vai a Londres? Deve ser ao Arsenal», terá pensado um dos desanimados do costume, confirmando que a falta de interesse em tudo o que é azul e branco é inequívoca. Ou será da queda para o vermelho? Já viram a piada da gaffe? O Arsenal é vermelho, o Chelsea equipa de azul… Está explicado. Distracção, azia e doença. in fcporto.pt

Isto é que é jornalismo de alta qualidade não é sr Vítor Serpa? Um bocadinho mais de atenção por favor.

O Labaredas

Vai indecorosa e não segura

Depois de Fernando Mendes ter dito que esta senhora (?) tinha intermediado a sua transferência do Sporting para o Benfica, não é que hoje, em pleno tribunal, foi revelado aquilo que os Portistas há muito asseveram? A Pinhão participou directamente numa maquinação literária que resultou em película de qualidade duvidosa e alimentou a raiva clubística de uns quantos pasquins.

«A jornalista Leonor Pinhão reviu datas sobre factos desportivos», declarou Carolina Salgado, esta terça-feira, quando interrogada pelo tribunal.

Camões que perdoe a reinvenção de um dos seus versos mais famosos, mas esta Leonor vai indecorosa e não segura. Cada vez menos segura, no seu pedestal vermelho. Será que continuará calada perante a gravidade das acusações que lhe dirigem? in fcporto.pt


mais palavras para quê?

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Miguel Sousa Tavares

E será que o Liedson resolve?

1 Estas coisas devem sempre ser ditas antes e não depois de conhecer os resultados: eu sou contra a chamada do Liedson à Selecção Nacional. Não por achar que ele não tem lá lugar (exactamente por achar que tem é que sou contra…), não por achar que ele não possa ser utilíssimo, não por discordar da integração dos imigrantes nos seus países de acolhimento. Mas há imigrantes e imigrantes, integrações e integrações. O Liedson trabalha em Portugal há seis anos, o que não quer dizer que esteja integrado em Portugal, como português, em tudo igual aos outros. Que eu saiba, fala português sem sotaque algum daqui; quando não está a jogar, está no Brasil; quando deixar de jogar, volta para o Brasil; presumo que ignore tudo ou quase tudo sobre a nossa História, a nossa cultura, o nosso regime político-administrativo e que seja mais um — o terceiro — que, no sábado que vem, em Copenhaga, não saberá de cor o hino.
O Liedson não é um português como os outros e não apenas por manter a nacionalidade de origem: é porque construiu o seu nome profissional enquanto brasileiro e não enquanto português, e se o Estado português agora o vai aproveitar ao serviço da Selecção Nacional de futebol, é apenas por razões de oportunidade e conveniência. Acho tão deslocado o Liedson virar português de ocasião porque a selecção do Brasil o não quis e a de Portugal o quer, como a Maria João Pires virar brasileira porque se chateou com o Estado português. Não é bem igual ao caso do Obikwelu, que imigrou para cá para trabalhar nas obras e aqui se começou a fazer atleta de alta competição, depois se naturalizando (e, aliás, ao contrario de Liedson, perdendo a sua nacionalidade de origem).

Mas o pior deste caso, na minha perspectiva, é as circunstâncias em que Liedson é chamado à Selecção, poucos dias após ter concluído o seu processo de aquisição de dupla nacionalidade. Com 32 anos de idade, não é um jogador de futuro para a Selecção. Pelo contrário, é um reforço de ocasião, para acudir a um estado de necessidade. A sua utilização não foi sequer pensada nem integrada numa politica, jamais definida ou sequer discutida pela Federação e pela sociedade, de saber quais e quantos estrangeiros de origem podem representar o futebol português ao seu mais alto nível. Em que condições, com que critérios e consequências. Não, o Liedson foi chamado porque Queiroz está em estado de necessidade — melhor dizendo, em estado de desespero, na iminência de falhar a qualificação para a África do Sul.

E agora, das duas uma: ou Liedson se vem a revelar decisivo para inverter o fado da Selecção e levar-nos a África no ano que vem, ou nem ele chega para, desta vez, resolver o problema que outros criaram. No primeiro caso, calar-se-ão todas as vozes criticas; no segundo caso, todos cairão em cima de Madail e de Queiroz — se não mesmo do próprio Liedson.

É por isso que acho importante que as opiniões criticas se manifestem agora, antes de conhecer o desfecho desta jogada de última hora. Eu sou contra, como disse, e acho que o assunto dos naturalizados ao serviço da Selecção deve ser discutido a sério e de uma vez por todas, e não ser apreciado casuisticamente, ao sabor das necessidades e conveniências de cada momento (acho, por exemplo, absolutamente indecoroso que se discutam nomes conforme as necessidades de preenchimento de determinados lugares no onze nacional).

Sou contra a chamada de Liedson e apesar da imensa admiração que tenho por ele enquanto jogador, como também — e antes de consumado o desfecho — me manifestei aqui contra a escolha de Carlos Queiroz para seleccionador. E por uma única razão: porque só lhe conheço um curriculum de perdedor, na Selecção inclusive. Mas como a escolha de Queiroz reuniu quase a unanimidade da critica e da rua, nunca mais falei do assunto e fiquei tranquilamente a assistir ao resultado. Devo, todavia, dizer que, ao contrário de Scolari, Queiroz teve muito pouco tempo, sorte e circunstâncias favoráveis para conseguir triunfar (embora tantos dos que ontem exigiam aos gritos a sua nomeação imperiosa, logo lhe tenham caído em cima, sem piedade alguma…). Mas, infelizmente, não espero que a história acabe bem. Queira Deus que me engane, mas esta cartada do Liedson (mesmo levando em conta a lesão do Hugo Almeida, a retirada do Pauleta, etc.) aparece-me como uma jogada de alguém que está desesperado e não vê alternativa. E o desespero raramente dá bons resultados.

2 Foi um episódio verdadeiramente exemplar para mostrar como se constroem «verdades» no mundo do nosso futebol, quando essas «verdades» servem para atacar o FC Porto e o seu presidente. Aos gritos, os jornais, rádios e televisões do País saíram a espalhar o alarido de que o presidente do FC Porto tinha tentado atropelar um jornalista à saída do Tribunal do Porto, não se detendo sequer perante as ordens da polícia e deixando o atropelado ferido no chão até ser transportado ao hospital. Até o sério jornal «Público» serviu essa versão sem hesitar e o Sindicato dos Jornalistas pôs cá fora o habitual comunicado sobre a intimidação dos jornalistas e os «nossos» estimados benfiquistas versão-Barbas — a Leonor Pinhão e o Ricardo Araújo Pereira — obviamente não perderam a oportunidade para desenterrarem a lenda do facínora do Pinto da Costa — e assim, por um tempo, desviando as atenções das «acções cívicas» dos No Name Boys e das suas privilegiadas relações com o presidente do Benfica. Eis as minha perguntas idiotas, mas que não vi respondidas em lado algum:

— porque é que quem ia ao volante era o motorista, mas quem quis atropelar foi Pinto da Costa?

— Será que ele — tal como no inesquecível filme de Leonor Pinhão/João Botelho, baseado no testemunho de Carolina Salgado —, costuma dar ordens ao motorista para atropelar gente de que não gosta, de quando em vez?

— E, sendo isso verosímil, porque carga d'água resolveria o presidente do FC Porto atropelar um fotógrafo do JN — que não escreve sobre ele e nunca lhe fez mal algum, que se saiba?

— E ia atropelá-lo diante de todas essas testemunhas — jornalistas, polícias, etc.?

— Se queria mesmo atropelá-lo, porque não o apanhou de frente, mas apenas com o espelho retrovisor lateral?

— Se a polícia o mandou parar, porque diz a polícia que não? (Está comprada, claro?)

— Porque não nos disseram ainda quais os graves ferimentos sofridos pela vítima do atropelamento deliberado?

— Já agora, senhores juízes populares: qual era o móbil do crime?

Se alguém quiser esclarecer-me, eu agradeço.

3 Há muitos, muitos anos, que não me lembro de ver uma equipa tão fraca a jogar na primeira divisão como aquela que ontem à noite apareceu equipada de Vitória de Setúbal no Estádio da Luz. Conta-se que o treinador Carlos Azenha andou até ao ultimo dia de inscrições (ontem, exactamente) a fazer «castings» de jogadores que por lá apareciam, até formar uma «equipa». Eis como vai o futebol profissional em Portugal. Será que é este Vitória que vamos ver o campeonato todo, ou foi só uma noite para amostra?

Miguel Sousa Tavares n' A Bola.

Concordo com tudo. Concordo que Queiroz não vai comer as batatas se Portugal não for á África do Sul, concordo com a polémica do Pinto da Costa, aliás, foi tão estúpido, que nem vontade tive de escrever uma só linha sobre isso, e concordo por fim com a palhaçada que se passou ontem no circo.