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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Porto 0 Besiktas 0

Besiktas-FC Porto, 0-0: Da praia para a meia-final

A areia juntou-se ao calor na aventura andaluz e o futebol tornou-se numa espécie de praia sem direito a protectores ou mergulhos refrescantes. O péssimo relvado e a sauna do Sanchez Pizjuan desenharam um jogo do tipo missão impossível, que o Dragão, ainda assim, quis sempre descodificar. Valeu pela atitude, pela qualidade empregue em muitos lances e pela certeza de que o FC Porto é candidato a figura nesta Peace Cup.

Os contornos do encontro desta noite estão comprimidos no primeiro parágrafo, no qual não coube uma arbitragem terrivelmente condicionada pelas altas temperaturas. Talvez o suor tenha impedido o juiz de ver duas grandes penalidades flagrantes sobre Hulk que, uma vez convertidas, poupariam o Dragão a esforços prolongados.

Fale-se agora em exclusivo de futebol. Que hoje até parecia «de praia», mas mesmo assim justificou a competência e a entrega habituais. O FC Porto entrava em campo com as meias-finais da Peace Cup na mente e a certeza de que a fase de testes ganha brilho quando os resultados são favoráveis.

Os Tetracampeões estiveram sempre melhor. A solidez defensiva, a fluidez do meio-campo, com Guarín, Raul Meireles e Belluschi sempre em busca de rupturas, a pujança de Hulk e o labor de Farías consentiram um par de oportunidades nos primeiros 45 minutos. Para o Dragão, percebia-se, missões impossíveis não passam de exercícios de superação.

Com a segunda parte chegou uma eficiência que destacaria o guarda-redes contrário. Alvaro Pereira, Raul Meireles e Farías fecharam jogadas de bom entendimento com veneno, mas o golo parecia não ter reservado lugar neste filme. O empate acabaria por servir ao FC Porto, mesmo que, na prática, jamais o satisfaça. A equipa de Jesualdo Ferreira segue para a meia-final de Málaga, onde, na sexta-feira, encontrará o Aston Villa. E isso é o mais importante.

FICHA DO JOGO

Peace Cup (Grupo D)
Estádio Sanches Pizjuan, em Sevilha
Árbitro: Michael Koukoulakis (Grécia)
Assistentes: Dimitrios Saradaris e Christos Gennaios
4º árbitro: Stefan Johannesson

BESIKTAS: Rustu; Erhan, Sivok, Ferrari e Ismail; Fink e Ernst; Holosko, Inceman e Serdar Ozkan «cap.»; Bobo
Substituições: Rustu por Hakan Arikan (46m), Inceman por Nobre (61m), Serdar Ozkan por Tello (62m), Holosko por Erkan Zengin (74m) e Bobo por Nihat (79m)
Não utilizados: Ibrahim, Yusuf Simsek e Korcan
Treinador: Mustafa Denizli

FC PORTO: Beto; Miguel Lopes, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Guarín, Farías e Hulk
Substituições: Raul Meireles por Varela (67m), Farías por Falcao (67m), Miguel Lopes por Fucile (78m), Belluschi por Valeri (90m) e Guarín por Nuno André Coelho (90m)
Não utilizados: Helton, Benítez, Marino González, Maicon, Prediger e Nuno
Treinador: Jesualdo Ferreira

Disciplina: Cartão amarelo a Inceman (25m), Sivok (29m), Miguel Lopes (53m), Holosko (64m), Belluschi (65m) e Hulk (90m) fonte fcporto.pt

Bem, como quem viu o jogo concordará, não há grande coisa a dizer do jogo. Fraquinho. Espero bem mais. Mas temos algumas atenuantes, desculpas não porque nós não precisamos disso, tipo 2 penaltys clarissimos, tipo calor, tipo 2 jogos em 3 dias, enfim uma série de problemas alheios a nós, espectadores exigentes, mas que para quem está lá dentro, é capaz de não ter sido fácil, principalemente ter jogado contra 14, mas isso já não é novidade. Enfim, se ganhamos contra o Lyon, uma equipa de CL, contra o Aston Villa, espero somente uma vitória. Do resultado de ontem, bom bom, foram os 500 mil €.

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