Como em Gelsenkirchen

Não foi preciso esperar muito para perceber que os traços fundamentais do Dragão permanecem imutáveis, indiferentes ao registo de alterações. Determinado e rápido, o FC Porto gastou apenas 20 segundos para desenhar o primeiro esboço de golo, que só não foi mais do que um anteprojecto porque Mariano se adiantou no gesto de cabeceamento uma fracção de segundo antes de encontrar a bola.
Refeito do susto e já a salvo do factor surpresa, o Mónaco reorganizou-se, transmitindo a sensação de poder equilibrar a partida, ilusão que o campeão português quebrou ao fim de dez minutos de ensaios. Hulk deu por concluído

O golo que o poste negara a Belluschi, depois de um disparo cruzado a que o guarda-redes Ruffier jamais chegaria, haveria de ser confirmado alguns minutos depois por Haruna, decidido a evitar que o cruzamento de Álvaro Pereira chegasse a Varela. O médio da equipa monegasca afastava, de facto, o perigo, mas do risco da sua intervenção surgiu a vantagem portista, então já merecida.
E bastou aguardar mais uma dezena de minutos para assistir ao segundo golo dos Dragões. Aos 40, Mariano acertou em cheio nas redes do Mónaco, numa emenda tão simples quanto delicada a cruzamento de Varela, pouco depois de os dois extremos terem trocado momentaneamente de flanco.
Hulk, quase omnipresente, não se cansava de agitar a defesa adversária, entre dribles e arranques, quando Gua

Apresentação Oficial do FC Porto
18 de Julho de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 38.211 espectadores
Árbitro: João Lamares
Assistentes: Ângelo Carneiro e Paulo Nogueira
4º Árbitro: Pedro Meireles
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira; Belluschi, Fernando e Raul Meireles; Mariano, Hulk e Varela
Jogaram ainda: Nuno, Maicon, Guarin, Tomás Costa, Benítez e Nuno André Coelho
Treinador: Jesualdo Ferreira
MÓNACO: Ruffier; Adriano Pereira, Mongongu, Puygrenier e Traore; N’Koulou, Pino e Haruna; Mollo, Sagbo e Nené
Jogaram ainda: Thuram, Modesto, Perez, Gakpe, Bakar, Pokrivac, Mangani, Leko, Sambou e Diaz
Treinador: Guy Lacombe
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Haruna (30m, auto-golo), Mariano (40m), Guarin (68m)
Disciplina: cartão amarelo a Nené (14m)" in fcporto.pt
Mais uma vez, perdi grande parte do jogo, ou melhor, consegui ver pequenas partes. Confesso que deixei de ser sócio do Porto desde que o 1º campeonato do tetra, porque como ainda nao ganho para me sustentar, AZAR. Mas fui sócio com lugar anual muitos anos, por isso, o sentimento é o mesmo, sendo ao vivo ou na tv (leia-se sentimento de amor ao clube, porque as emoçoes ao ver na tv ou no estádio nem tem sequer comparação possivel). Com toda a certeza, quando ganhar para comer e sobrarem algumas moedas, porque o lugar anual nao é, de todo, caro, em comparaçao com o Arsenal, por exemplo, que é para aí 10 vezes superiores.
Quanto ao jogo, do que vi, vi um Hulk a torcer aquele rapazola do Mónaco, que num momento de grande infelicidade, marcou um golo na baliza errada(para ele). Vi um Belluschi, em bom plano, considerando o tempo que ele tem de casa, assim como o Varela e o A.Pereira. Faz-me grande confusão ver que o Fernando é o unico nº6 de raiz no nosso plantel, acho incompreensivel. De resto uma palavra para Mariano Gonzalez, um jogador que no inicio era vaiado de cada vez que falhava a mais pequena coisa, e hoje merece um aplauso de pé, na minha opinião. Enfim, uma equipa do Mónaco muito diferente da de Gelsenkirchen (ABENÇOADA GELSENKIRCHEN, QUE ME PROPORCIONOU UM DOS DIAS MAIS FELIZES DA MINHA VIDA), tambem, quando eles precisam de jogadores emprestados daquele rapaziada de lá de baixo, tá tudo dito. Finalmente, uma OVAÇÃO de um estádio cheio, que nao foi nada mais nada menos, que merecida. 7 ANOS de dragão ao peito, marcou uma das melhores épocas da longa história deste clube, e nunca serás esquecido CAPITÃO! É tão bom ver João Pinto e Rui Barros no banco do Porto (espero que Pedro Emanuel siga o exemplo), porque os jogadores entram e saem, mas esses Ilustres, Ficam, Transmitem a essa malta nova, o que é SER DO PORTO. Vamos grande PORTO.
O jogo em si não teve grande história. Valeu pelo regresso ao Dragão (ah, que saudades!) e pela homenagem merecida a Pedro Emanuel. Admito que fiquei sensibilizado ao ver um homem de barba rija a chorar como um menino a quem lhe foi roubado um rebuçado. Foi bonito de ver.
ResponderEliminarJorge (Porta19)