PortoSempre
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Dragões de Ouro 2009
Já são conhecidos os Dragões de Ouro 2009. A Direcção do FC Porto reuniu esta terça-feira, no Estádio do Dragão, e nomeou os rostos que mais se destacaram no universo azul e branco durante a temporada passada. A gala dos Dragões de Ouro 2009 está agendada para o próximo dia 21 de Setembro, no Dragão Caixa.
Atleta do Ano: Bruno Alves
Futebolista do Ano: Raul Meireles
Atleta de Alta Competição do Ano: Ricardo Moreira (Andebol)
Atleta Amador do Ano: Sara Loureiro (Natação)
Atleta Jovem do Ano: César Fidalgo (Hóquei em Patins, a título póstumo)
Atleta Revelação do Ano: Fernando Reges (Futebol)
Técnico do Ano: José Alexandre Silva (Natação)
Seccionista do Ano: Manuel Pereira (Basquetebol)
Dirigente do Ano: Paulo Teixeira
Funcionário do Ano: António Costa (FC Porto – Futebol, SAD)
Quadro do Ano: Acácio Valentim (FC Porto – Futebol, SAD)
Sócio do Ano: Rui Pedro Soares
Filiais e Delegações do Ano: Casa do FC Porto de Leiria (Nacional) e Casa do FC Porto de Gross Umstad (Internacional)
Recordação do Ano: Joaquim Tamagnini (a título póstumo)
Dedicação do Ano: Rui Vicente (Desporto Adaptado)
Parece-me lógica a escolha de Bruno Alves para a categoria de Atleta do Ano. Mais um prémio e um incentivo para um grande jogador e grande profissional, que graças a deus, é nosso. Um muito obrigado Bruno. Aplaudo também a escolha de Raúl Meireles para Futebolista do Ano, na esperança que ele volte aos bons velhos tempos.. ; )
O Labaredas
Está visto que a UEFA Champions League não é propriamente um tema querido para A Bola. Pelo menos enquanto o FC Porto for recordista de presenças na competição e o emblema fetiche da casa da Queimada não souber o que isso é. Repararam que, ainda recentemente, descobriram que os Tetracampeões vão regressar a Londres, mas trocaram o adversário? Distracção ou azia?
«O FC Porto vai a Londres? Deve ser ao Arsenal», terá pensado um dos desanimados do costume, confirmando que a falta de interesse em tudo o que é azul e branco é inequívoca. Ou será da queda para o vermelho? Já viram a piada da gaffe? O Arsenal é vermelho, o Chelsea equipa de azul… Está explicado. Distracção, azia e doença. in fcporto.pt
Isto é que é jornalismo de alta qualidade não é sr Vítor Serpa? Um bocadinho mais de atenção por favor.
O Labaredas
Depois de Fernando Mendes ter dito que esta senhora (?) tinha intermediado a sua transferência do Sporting para o Benfica, não é que hoje, em pleno tribunal, foi revelado aquilo que os Portistas há muito asseveram? A Pinhão participou directamente numa maquinação literária que resultou em película de qualidade duvidosa e alimentou a raiva clubística de uns quantos pasquins.
«A jornalista Leonor Pinhão reviu datas sobre factos desportivos», declarou Carolina Salgado, esta terça-feira, quando interrogada pelo tribunal.
Camões que perdoe a reinvenção de um dos seus versos mais famosos, mas esta Leonor vai indecorosa e não segura. Cada vez menos segura, no seu pedestal vermelho. Será que continuará calada perante a gravidade das acusações que lhe dirigem? in fcporto.pt
mais palavras para quê?
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Miguel Sousa Tavares
E será que o Liedson resolve?
1 Estas coisas devem sempre ser ditas antes e não depois de conhecer os resultados: eu sou contra a chamada do Liedson à Selecção Nacional. Não por achar que ele não tem lá lugar (exactamente por achar que tem é que sou contra…), não por achar que ele não possa ser utilíssimo, não por discordar da integração dos imigrantes nos seus países de acolhimento. Mas há imigrantes e imigrantes, integrações e integrações. O Liedson trabalha em Portugal há seis anos, o que não quer dizer que esteja integrado em Portugal, como português, em tudo igual aos outros. Que eu saiba, fala português sem sotaque algum daqui; quando não está a jogar, está no Brasil; quando deixar de jogar, volta para o Brasil; presumo que ignore tudo ou quase tudo sobre a nossa História, a nossa cultura, o nosso regime político-administrativo e que seja mais um — o terceiro — que, no sábado que vem, em Copenhaga, não saberá de cor o hino.O Liedson não é um português como os outros e não apenas por manter a nacionalidade de origem: é porque construiu o seu nome profissional enquanto brasileiro e não enquanto português, e se o Estado português agora o vai aproveitar ao serviço da Selecção Nacional de futebol, é apenas por razões de oportunidade e conveniência. Acho tão deslocado o Liedson virar português de ocasião porque a selecção do Brasil o não quis e a de Portugal o quer, como a Maria João Pires virar brasileira porque se chateou com o Estado português. Não é bem igual ao caso do Obikwelu, que imigrou para cá para trabalhar nas obras e aqui se começou a fazer atleta de alta competição, depois se naturalizando (e, aliás, ao contrario de Liedson, perdendo a sua nacionalidade de origem).
Mas o pior deste caso, na minha perspectiva, é as circunstâncias em que Liedson é chamado à Selecção, poucos dias após ter concluído o seu processo de aquisição de dupla nacionalidade. Com 32 anos de idade, não é um jogador de futuro para a Selecção. Pelo contrário, é um reforço de ocasião, para acudir a um estado de necessidade. A sua utilização não foi sequer pensada nem integrada numa politica, jamais definida ou sequer discutida pela Federação e pela sociedade, de saber quais e quantos estrangeiros de origem podem representar o futebol português ao seu mais alto nível. Em que condições, com que critérios e consequências. Não, o Liedson foi chamado porque Queiroz está em estado de necessidade — melhor dizendo, em estado de desespero, na iminência de falhar a qualificação para a África do Sul.
E agora, das duas uma: ou Liedson se vem a revelar decisivo para inverter o fado da Selecção e levar-nos a África no ano que vem, ou nem ele chega para, desta vez, resolver o problema que outros criaram. No primeiro caso, calar-se-ão todas as vozes criticas; no segundo caso, todos cairão em cima de Madail e de Queiroz — se não mesmo do próprio Liedson.
É por isso que acho importante que as opiniões criticas se manifestem agora, antes de conhecer o desfecho desta jogada de última hora. Eu sou contra, como disse, e acho que o assunto dos naturalizados ao serviço da Selecção deve ser discutido a sério e de uma vez por todas, e não ser apreciado casuisticamente, ao sabor das necessidades e conveniências de cada momento (acho, por exemplo, absolutamente indecoroso que se discutam nomes conforme as necessidades de preenchimento de determinados lugares no onze nacional).
Sou contra a chamada de Liedson e apesar da imensa admiração que tenho por ele enquanto jogador, como também — e antes de consumado o desfecho — me manifestei aqui contra a escolha de Carlos Queiroz para seleccionador. E por uma única razão: porque só lhe conheço um curriculum de perdedor, na Selecção inclusive. Mas como a escolha de Queiroz reuniu quase a unanimidade da critica e da rua, nunca mais falei do assunto e fiquei tranquilamente a assistir ao resultado. Devo, todavia, dizer que, ao contrário de Scolari, Queiroz teve muito pouco tempo, sorte e circunstâncias favoráveis para conseguir triunfar (embora tantos dos que ontem exigiam aos gritos a sua nomeação imperiosa, logo lhe tenham caído em cima, sem piedade alguma…). Mas, infelizmente, não espero que a história acabe bem. Queira Deus que me engane, mas esta cartada do Liedson (mesmo levando em conta a lesão do Hugo Almeida, a retirada do Pauleta, etc.) aparece-me como uma jogada de alguém que está desesperado e não vê alternativa. E o desespero raramente dá bons resultados.
2 Foi um episódio verdadeiramente exemplar para mostrar como se constroem «verdades» no mundo do nosso futebol, quando essas «verdades» servem para atacar o FC Porto e o seu presidente. Aos gritos, os jornais, rádios e televisões do País saíram a espalhar o alarido de que o presidente do FC Porto tinha tentado atropelar um jornalista à saída do Tribunal do Porto, não se detendo sequer perante as ordens da polícia e deixando o atropelado ferido no chão até ser transportado ao hospital. Até o sério jornal «Público» serviu essa versão sem hesitar e o Sindicato dos Jornalistas pôs cá fora o habitual comunicado sobre a intimidação dos jornalistas e os «nossos» estimados benfiquistas versão-Barbas — a Leonor Pinhão e o Ricardo Araújo Pereira — obviamente não perderam a oportunidade para desenterrarem a lenda do facínora do Pinto da Costa — e assim, por um tempo, desviando as atenções das «acções cívicas» dos No Name Boys e das suas privilegiadas relações com o presidente do Benfica. Eis as minha perguntas idiotas, mas que não vi respondidas em lado algum:
— porque é que quem ia ao volante era o motorista, mas quem quis atropelar foi Pinto da Costa?
— Será que ele — tal como no inesquecível filme de Leonor Pinhão/João Botelho, baseado no testemunho de Carolina Salgado —, costuma dar ordens ao motorista para atropelar gente de que não gosta, de quando em vez?
— E, sendo isso verosímil, porque carga d'água resolveria o presidente do FC Porto atropelar um fotógrafo do JN — que não escreve sobre ele e nunca lhe fez mal algum, que se saiba?
— E ia atropelá-lo diante de todas essas testemunhas — jornalistas, polícias, etc.?
— Se queria mesmo atropelá-lo, porque não o apanhou de frente, mas apenas com o espelho retrovisor lateral?
— Se a polícia o mandou parar, porque diz a polícia que não? (Está comprada, claro?)
— Porque não nos disseram ainda quais os graves ferimentos sofridos pela vítima do atropelamento deliberado?
— Já agora, senhores juízes populares: qual era o móbil do crime?
Se alguém quiser esclarecer-me, eu agradeço.
3 Há muitos, muitos anos, que não me lembro de ver uma equipa tão fraca a jogar na primeira divisão como aquela que ontem à noite apareceu equipada de Vitória de Setúbal no Estádio da Luz. Conta-se que o treinador Carlos Azenha andou até ao ultimo dia de inscrições (ontem, exactamente) a fazer «castings» de jogadores que por lá apareciam, até formar uma «equipa». Eis como vai o futebol profissional em Portugal. Será que é este Vitória que vamos ver o campeonato todo, ou foi só uma noite para amostra?
Miguel Sousa Tavares n' A Bola.
Concordo com tudo. Concordo que Queiroz não vai comer as batatas se Portugal não for á África do Sul, concordo com a polémica do Pinto da Costa, aliás, foi tão estúpido, que nem vontade tive de escrever uma só linha sobre isso, e concordo por fim com a palhaçada que se passou ontem no circo.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Claques organizadas
"Um autocarro e os seus 21 ocupantes, que seguiam para a Figueira da Foz, onde vai realizar-se o Naval-F.C. Porto, estão sob custódia policial.
Segundo a Agência Lusa, registaram-se distúrbios e agressões a clientes da área de serviço de Antuã, na A1, e os indivíduos foram conduzidos a Aveiro para serem identificados.
O oficial de serviço da GNR explicou, à agência noticiosa, que os primeiros incidentes se registaram na área de serviço da A1. No entanto, a viatura só foi apreendida na A17 (Vagos), por não apresentar matrícula.
Mais tarde, a GNR informou que oito dos 21 suspeitos foram notificados para comparecer no Tribunal de Ílhavo, na segunda-feira. Um elemento permanece detido, sob a acusação de ser o instigador das agressões." in maisfutebol.iol.pt http://www.videos.iol.pt/consola.php?projecto=27&mul_id=13160502&tipo_conteudo=1&tipo=2&referer=1#%20target=_blank
Enfim, é triste que este tipo de situações ainda aconteçam, muito triste mesmo. Já uma vez, um grupo dos SuperDragões, passou aqui pela minha terra, e partiram uma padaria toda. Cambada de parasitas é o que estes gajos são. Se fossem mas é todos trabalhar. Atenção, não culpo os super por isto, culpo alguns adeptos do Porto, que usam o nome do clube para fazerem este tipo cobardices, chegam ao ponto de agredir mulheres. Enfim, espero que este individuos vejam o interior de uma cela. É o que eu espero.
Naval 1 PORTO 3
Firme, decidido, confiante. O Dragão sai da Figueira da Foz com mais três pontos e com a certeza de que o processo de crescimento segue a bom ritmo. Uma entrada acelerada e um controlo absoluto das tentativas adversárias valeu uma noite desassombrada, que nem a infelicidade do auto-golo, prontamente compensada pelo terceiro festejo, chegou para incomodar.
Um desenho de Varela, enriquecido pela assistência de Mariano, colocou Falcao cara-a-cara com a euforia logo aos oito minutos. E o colombiano, que tem marcado em todos os jogos, não se fez rogado. Tiro certeiro, FC Porto na frente, cenário excelente para explanar ainda melhor as transições e a eficiência colectiva.
O Dragão arrancou arrebatador. Precisamente onde perdeu pela última vez para o campeonato. Este sábado, todavia, não havia infortúnio capaz de extinguir a sua chama. Raul já tinha avisado, Peiser em constante sobressalto, meio-campo e ataque em repetidas tropelias. Impulsionado por uma retaguarda intransigente, o Tetracampeão insistia. Mesmo que a Naval, a escassos minutos do descanso, ensaiasse a remontada.
Faltava sentenciar, engordar o marcador e conter os esforços. Varela haveria de consegui-lo, numa jogada que exibiu que Falcao também é altruísta e sabe assistir. O extremo «só» teve de contornar o guarda-redes com um toque de pé direito e dirigir o couro para a rede com o esquerdo. Simples, perfeito.
A 15 minutos do fim, todavia, e quando o prolongamento da contenda era apenas uma formalidade, Rolando, na tentativa de desviar um cruzamento apertado, acabou por colocar a bola na própria baliza. A Naval podia renascer no azar azul e branco. Ou não… Minuto seguinte, novo golo, tudo acabado. Sem litígios ou contencioso. Rodríguez discutiu no espaço aéreo, Farías rematou a contar. Mesmo sofrendo grande penalidade cometida por Peiser. Estava feito. Como sempre estivera.
FICHA DO JOGO
Liga 2009/10 (3ª jornada, 29 de Agosto de 2009)
Estádio Municipal José Bento Pessoa, na Figueira da Foz
Árbitro: Elmano Santos
Assistentes: Sérgio Serrão e Valter Oliveira
4º árbitro: João Capela
NAVAL: Peiser; Tiago Ranow, Gomes, Diego Ângelo e Camora; Bruno Lazaroni, Alex Hauw e Godemèche; Simplício, Bolívia e Davide
Substituições: Tiago Ranow por Marinho (62m), Davide por Ouattara (63m) e Simplício por Tandia (81m)
Não utilizados: Jorge Batista, Lupede, Nkake e José Mário
Treinador: Ulisses Morais
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Mariano, Falcao e Varela
Substituições: Mariano por Rodríguez (59m), Falcao por Farías (71m) e Álvaro Pereira por Sapunaru (79m)
Não utilizados: Beto, Guarín, Valeri e Maicon
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Falcao (8m), Varela (61m), Rolando (76m, na p.b.) e Farías (77m)
Disciplina: Cartão amarelo a Álvaro Pereira (58m) e Ouattara (66m) in fcporto.pt
Eu é que gosto destas análises do site oficial do PORTO.. :D até parece que esmagamos a Naval.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Sorteio Liga dos CAMPEOES!
Grupo D
-Chelsea
-FCPORTO
-Atl.Madrid
-Apoel
Bem, vai ser renhido, mas acho sinceramente que temos capacidade para passar, não fossemos nós o PORTO, agora, que vai ser complicado vai. Chelsea está fortissimo neste inicio de temporada, Atl.Madrid, passou na pré-eliminatória contra o sempre dificil Panathinaikos, e que bem jogaram, enfim, mas nós gostamos disto, jogos a feijões e taças do guadiana não são para nós.
Sorteio Liga dos CAMPEOES!
Pote 3 - Olympiacos FC (GRE) Olympique de Marseille (FRA) FC Dynamo Kyiv (UKR) VfB Stuttgart (GER) ACF Fiorentina (ITA) Club Atlético de Madrid (ESP) FC Girondins de Bordeaux (FRA) Beşiktaş JK (TUR)
Pote 4 - VfL Wolfsburg (GER) R. Standard de Liège (BEL) Maccabi Haifa FC (ISR) FC Zürich (SUI) FC Rubin Kazan (RUS) AFC Unirea Urziceni (ROU) APOEL FC (CYP) Debreceni VSC (HUN)
Pote 1 - a evitar - BARCA
Pote 3 - a evitar - Bordéus
Pote 4 - a evitar - Wolfsburg
Alguns podem ficar surpreendidos com a minha escolha a evitar do Bordéus, mas quem os viu e vê a jogar, percebe. Fantástica equipa, com um treinador com classe, Laurent Blanc, com jogadores poderosos como Chamakh, Gourcuff, Cavenaghi, enfim, não é por acaso que são os campeões de França. Quanto ao Wolfsburg, pura e simplesmente são, também, campeões do seu pais. No que diz respeito ao Barça, acho que é melhor nem dizer nada, para além disto.
O sorteio começa a ser transmitido na Sporttv 1 ás 16:30.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Porto vs Nacional
"Liga: F.C. Porto bateu máximo de remates do Benfica.
O F.C. Porto estabeleceu novo máximo de remates num só jogo ao chutar 25 vezes à baliza (ou ao lado) de Bracalli na partida de domingo à noite.O registo anterior pertencia ao Benfica (18 remates) e tinha sido conseguido na primeira jornada, na Luz, frente ao Marítimo." in maisfutebol.iol.pt
Rematamos deveras muito, pena não termos aberto o marcador no 1º tempo, porque se não, podia ter sido bem mais avolumado o resultado.
Porto 3 Nacional 0
Poder de fogo
Três golos, domínio inequívoco e um triunfo absolutamente incontestável. O regresso da Liga ao Estádio do Dragão patenteou o avançado estado de crescimento do Tetracampeão, capaz de esperar pelo seu momento para reclamar uma vitória que se adivinhou em inúmeros instantes que antecederam o primeiro golo. A chama, mais viva do que nunca, está de volta.
Seis minutos bastaram para que ficassem patentes as linhas gerais que definiriam os restantes 84 do encontro. Perante um adversário a jogar na expectativa, o Dragão afirmou-se predisposto a enfrentar as barreiras sistematicamente colocadas no seu caminho rumo ao desejado regresso às vitórias no campeonato.
No mesmo minuto, Falcao e Varela abriram o rol de ocasiões soberanas de que o FC Porto disporia ao longo da partida. Se o confronto se resumisse ao número de oportunidades de golo criadas e aos instantes de festa antecipados e apenas travados no derradeiro momento, então desfecho do encontro assinalaria, certamente, um desnível muito mais marcado.
Mariano e Varela, com contribuições generosas, e primorosas, de Belluschi, viram o remate certeiro fugir-lhes dos pés num par de ocasiões, numa ineficácia que apenas o capricho da sorte (e do azar) consegue explicar.
O reatamento devolveu a imagem da primeira metade e repetiu a aversão da bola às redes defendidas por Bracalli. Só para citar os exemplos mais evidentes, Falcao, Álvaro Pereira e Fucile dispuseram de oportunidades claríssimas, novamente frustradas, e reforçaram a noção de quase inverosimilhança perante tal teimosia do esférico.
O minuto 63 marcou, por diversos motivos, a mudança de padrão no encontro. Um lance de perigo portista, travado em falta na área madeirense, redundou numa grande penalidade convertida em golo por Falcao, o segundo que assina em outros tantos jogos na Liga.
Rompida a barreira, e em vantagem numérica, o Dragão chamou a si a responsabilidade de confirmar com espectáculo um domínio que nunca escondera até então. Como que por ironia, sucederam-se os golos que antes haviam escasseado, com Rolando, primeiro, e Rodríguez, pouco depois, a confirmarem o triunfo da equipa que fez por merecê-lo, ajustando, simultaneamente, os números do marcador aos contornos do futebol praticado em campo.
Triunfo justo, claro e implacável do FC Porto, na promessa evidente de muitas outras noites de apoteose que, à semelhança das últimas épocas, voltarão a ter no Estádio do Dragão um cenário verdadeiramente privilegiado.
FICHA DE JOGO
Liga Portuguesa 2009/10 – 2ª jornada
23 de Agosto de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 40.309 espectadores
Árbitro: João Ferreira (AF Setúbal)
Árbitros Assistentes: Luís Ramos e Pais António
4º Árbitro: Bruno Esteves
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Varela, Falcao e Mariano
Substituições: Varela por Rodríguez (67 min), Raul Meireles por Valeri (75 min) e Fernando por Farias (78 min)
Não utilizados: Beto, Guarin, Maicon e Sapunaru
Treinador: Jesualdo Ferreira
NACIONAL: Bracalli; Patacas «cap.», Felipe Lopes, Clebão e Tomasevic; Cléber, Leandro Salino, Luís Alberto e Ruben Micael; João Aurélio e Amuneke
Substituições: Tomasevic por Wellington (32 min), Ruben Micael por Pecnik (59 min) e João Aurélio por Halliche (67 min)
Não utilizados: Douglas, Abdou, Rodrigo Silva e Nuno Pinto
Treinador: Manuel Machado
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Falcao (66 min), Rolando (72 min) e Rodríguez (86 min)
Disciplina: cartão amarelo a Raul Meireles (20 min), Clebão (40 e 63 min) e Patacas (63 min); Cartão vermelho a Cléber (63 min) e Clebão (63 min) in fcporto.pt
Estreia em casa do tetra-campeão, e estreia também a vencer na Liga portuguesa. Foi um bom jogo, dos melhores do Porto que vi desta época. Não vi os primeiros 15 minutos, por isso perdi aquele remate fantástico do Falcão, só parado mesmo pela barra. Vi uma equipa bem mais entrosada, ainda a falhar alguns passes de meio metro, mas ainda assim, muito melhor que em Paços. Os 3 golos da partida, foram marcados quando já jogávamos contra 9, depois daquela infantilidade dos jogadores do Nacional. Falcão na sequência do lance da grande penalidade que precedeu a expulsão de dois jogadores, inconformados, por o árbitro ter acertado na decisão, vá-se lá saber porquê, o cercaram e com certeza lhe chamaram doutor ou qualquer coisa do género. Os outros dois golos da partida foram marcados por Rolando e C.Rodriguez. De assinalar o regresso do último após algumas semanas, longas, de lesão. Gostei de ver Belluschi actuar, fez ali alguns passes de mestre que só não deram golo porque porque. De Mariano González infelizmente não posso dizer o mesmo, mas juro que gostava de poder dizer bem dele, mas não consigo. Enfim, RUMO AO PENTA CONTRA TUDO E CONTRA TODOS!
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Hulk suspenso por dois jogos
Avançado do F.C. Porto terá ainda de pagar 900 euros de multa
Hulk foi castigado pela Comissão Disciplinar da Liga com dois jogos de suspensão e 900 euros de multa pela expulsão em Paços de Ferreira, na jornada inaugural da Liga.
O avançado do F.C. Porto foi expulso por duplo amarelo por Carlos Xistra, mas ao que o Maisfutebol apurou terá dirigido ao árbitro palavras consideradas injuriosas e que foram colocadas no relatório oficial de jogo. in maisfutebol.iol.pt
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
César Peixoto
- Sinceramente, considero um pouco estranho o facto de as pessoas terem acordado as coisas e no dia seguinte mudarem radicalmente de opinião. Mudarem o acordo. Não quero dizer directamente que haja dedo de outras pessoas, mas isso surpreendeu-me, não posso deixar de o dizer. Falei com o presidente do Sp. Braga e ele dizia que se sentia enganado, mas as pessoas do Benfica foram sempre transparentes com o Sp. Braga e eu também, nas conversas que tive com eles. No dia seguinte, quando me disseram que recusavam as coisas, depois de as terem acordado, fiquei um pouco céptico e pensei que poderia haver ali o dedo de outras pessoas." in abola.pt
Está tudo doido?CÉSAR QUEM?Então nós andamos a pagar para o levarem e agora iamos interferir por os macacos o irem comprar?LOL este tipo de perguntas só mesmo neste jornal, ou melhor, amostra de jornal.
Mas a resposta dele ainda consegue ser mais idiota do que a pergunta " ... quando me disseram que recusavam as coisas, depois de as terem acordado, fiquei um pouco céptico(!) e pensei que poderia haver ali dedo de outras pessoas" O QUE É ISTO? oh César, rapaz, deixa mas é de ser tolo, a Diana Chaves anda-te a dar a volta á cabeça miúdo.
Isto em Portugal, jornalismo em condições, é uma utopia. Enfim.
É verdade, hoje dei por mim a ouvir um artista qualquer a comentar a jornada, na SIC um nao sei o quê Rita, e ele disse qualquer coisa como isto "O empate na Mata Real, foi mais penalizador para o Paços do que para o Porto", ora segundo ele, para o Porto o empate foi um bom resultado. Pois se calhar, depende para que lado o televisor pende, para aquelas lados parece que pende um bocado para baixo, la' para baixo entenda-se, é que para além do golo marcado ás 3 tabelas, um golo á Penafiel como o meu pai diz, que bate quase nos jogadores todos, não me lembro de mais nenhuma oportunidade de golo do Paços. Jogamos mal?Jogamos, mas se houvesse um vencedor, esse alguém éramos nós. ENFIM SR RITA!
O Labaredas
Todos os jornais desta segunda-feira fazem referência a expulsões perdoadas a jogadores do Benfica na recepção de ontem ao Marítimo. Todos menos um. O do costume, o despudorado-mor, o panfleto de um regime que há muito deixou de existir.
Depois de ler a crónica do jogo em questão, curiosamente (ou talvez não…) assinada pelo próprio director, o Labaredas ficou com uma série de dúvidas. Apesar do chorrilho de lamúrias sobre um resultado que, naturalmente, não lhe agradou, não sobrou espaço para a referência aos lances para cartão vermelho? Será que viu o jogo na bancada, no meio da onda desiludida, e não no distanciamento da zona de Imprensa. Será esta linha de pensamento que lhe permite validar e apoiar os desatinos do desanimado nº 1?
Tudo isto roça a pobreza de espírito e não serão, seguramente, o estatuto, o ar douto e o discurso escorreito que vão camuflar a evidência. Um lacaio é sempre um lacaio.
fcporto.pt
Winston Churchill "...Não tenho nada a oferecer-vos senão sangue, trabalho, suor e lágrimas..." Paços 1 Porto 1
O segundo duelo com a equipa de Paços de Ferreira no espaço de uma semana voltou a patentear um FC Porto dominador, sempre mais pujante e mais esclarecido, perante um adversário fechado nos seus espaços, à espreita apenas de um qualquer deslize azul e branco.
Cedo se percebeu, no entanto, que não bastaria aos comandados de Jesualdo Ferreira aplicar em campo os pergaminhos de sucesso que garantiram a conquista da Supertaça uma semana antes. Seria necessária convicção adicional, uma vontade ainda mais arreigada para fazer frente aos obstáculos colocados pelo oponente, mas também pelas instáveis decisões da equipa de arbitragem, que mais não fizeram do que acrescentar complicações à contenda.
A resposta portista ao golo madrugador dos da casa, apontado por Ricardo aos 11 minutos, surgiu pelos pés de Belluschi, numa ocasião soberana que apenas a trave da baliza defendida por Cássio conseguiu evitar. O médio argentino voltou a estar em evidência pouco depois, quando após um bom entendimento com Álvaro Pereira disparou em arco para uma enorme intervenção do guarda-redes pacense, que sem saber bem como viu as suas redes permanecerem invioláveis até ao intervalo, depois de Hulk e Farias, no mesmo lance, terem tido o golo azul e branco nos pés.
A segunda metade trouxe de novo contratempos de monta para os Dragões, desta feita reduzindo a formação portista a dez unidades. Depois de insistentemente castigado e provocado pelos seus marcadores directos, Hulk acabou por ver o segundo cartão amarelo na partida, aos 55 minutos, após um lance confuso junto da área anfitriã.
O excesso de rigor do árbitro acabou por servir de elemento perturbador no duelo, dando nova vida ao Paços, que timidamente aproveitou a deixa para sair da redoma em que se havia encerrado, e desafiando ainda mais os jogadores do FC Porto, que se viram obrigados a invocarem a força azul e branca na sua plenitude para, no mínimo, conseguirem levar um ponto da deslocação à «Capital do Móvel».
A determinação portista teve efeitos práticos aos 78 minutos, quando após um cruzamento perfeito de Fucile na direita, Falcao respondeu com um cabeceamento igualmente perfeito, literalmente «à ponta de lança», que deixou o indefeso Cássio pregado ao relvado.
A igualdade não satisfazia os pupilos de Jesualdo Ferreira e tão-pouco se ajustava ao desenrolar da discussão da Mata Real, mas acabou por se impor e premiar as cautelas em vez da ousadia e a passividade perante a perseverança.
FICHA DE JOGO
Liga Portuguesa 2009/10 – 1ª jornada
16 de Agosto de 2009
Estádio do CD Trofense, na Trofa
Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Árbitros Assistentes: Luís Marcelino e Celso Pereira
4º Árbitro: André Gralha
FC PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Filipe Anunciação, Danielson, Kelly e Jorginho; Ricardo, Leonel Olímpio e Pedrinha «cap.»; Baiano, William e Cristiano
Substituições: William por Carlitos (63 min), Baiano por Romeu Torres (77 min) e Pedrinha por Ciel (82 min)
Não utilizados: Coelho, Maykon, J. Coelho e Manuel José
Treinador: Paulo Sérgio
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Mariano, Farias e Hulk
Substituições: Raul Meireles por Falcao (46 min), Farias por Varela (60 min) e Belluschi por Tomás Costa (77 min)
Não utilizados: Beto, Guarin, Valeri e Nuno André Coelho
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Ricardo (11 min), Falcao (78 min),
Disciplina: Cartão amarelo a Hulk (18 e 55 min), William (57 min), Mariano (90 min). Cartão vermelho a Hulk (55 min)
fcporto.pt
Era óbvio dizer que nao começa-mos esta Liga, do jeito que estamos habituados. E uma das coisas que todos nós clamamos enquanto portistas é que, até podemos, empatar, até podemos perder, mas tens de dar tudo em campo, TUDO, tens que dar o litro, porque nós não somos um clube de meio de tabela, NÓS SOMOS O PORTO, e quem enverga aquela camisola, tem de dar, indubitavelmente o que tem e o que não tem. Até não digo que os jogadores ontem não tivessem feito, pelo menos na 2º parte, mas uma exibição desta estirpe não se admite, pelo menos no Porto. Os jogadores do Porto que meditem sobre esta frase de Winston Churchill "...Não tenho nada a oferecer-vos senão sangue, trabalho, suor e lágrimas...", é este o espírito.
Sobre o jogo, é certo que quem treina os jogadores é ele, mas discordo de algumas decisões de Jesualdo Ferreira, eu que costumo ser um apoiante. Discordo da colocação de Farias a titular, discordo da substituição do R.Meireles, a nao ser que tenha sido por fatiga, e discordo principalmente da não saida de Fucile. J.Mourinho uma vez disse "quando estivermos a perder, e seguramente vamos estar, as equipas vao levar massacres que nem respiram", e connosco a perder 1-0, com apenas 10 homens, fazer substituições de trocar jogador por jogador, sem arriscar nada, é um tanto ao quanto incompreensível, houve gente no café que disse que não ia J.F. não ia sequer comer as batatas este ano, o que espero bem que nao aconteça, diga-se. Perdidos 1, perdidos por 10 MISTER. Nós não somos o Braga nem o Benfica.
Uma entrada no jogo um bocado para o apático, um sem fim de passes errados, principalmente Fernando, que lástima tem estado Fernando, não quero aqui crucificar ninguém, mas ele próprio deve saber, que nao está na plenitude das suas faculdades, ele e os outros quase todos, mas Fernando foi, na minha opinião o caso mais gritante. Fizemos um jogo tão mau, que perdi a vontade de escrever mais, sobre tão triste jogo, mais do que resultado. Fantástico voo de Falcão, e para concluir, uma palavra sobre Hulk. Como Jesualdo disse e bem, é fácil expulsar Hulk, deve ser de perder a cabeça, levar pancada e não ser marcada falta, e lembro-me por exemplo de um lance entre ele e Kelly na 1ºparte em que Kelly agarra Hulk, e vao os 2 ombro a ombro e Kelly cai e XISTRA(esse mesmo, a fazer lembrar Bruno Paixão em campo maior), marca falta contra nós. Via-se o desespero patente na cara de Hulk. Deve ser frustrante ser melhor, mais forte que os outros, e depois ser expulso daquela maneira. Enfim. No galinheiro não viram eles 2 agressões a jogadores do Maritimo. Isso não vêm eles. O costume.
Vamos meu PORTOOOO!